quarta-feira, 27 de abril de 2016

Computador em exposição na Biblioteca Escolar

Os alunos do Curso Vocacional do Ensino Secundário de Técnico de Reparação de Sistemas Informáticos (habitualmente referido como TARIS) montaram e colocaram em funcionamento computadores "caseiros", usando as peças que um sistema informático requer e organizando tudo num invólucro em acrílico que permite ver o interior a funcionar. Um destes computadores transparentes está em exposição na Biblioteca Escolar da sede. Ficam todos convidados a passar por cá para observar o que se esconde dentro de um computador em pleno funcionamento.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

A "Fábula dos feijões cinzentos" na BE da EB1: o 25 de abril trocado por feijões...


No dia 14 de abril foi explorada com os alunos do 4.º ano de escolaridade a obra A Fábula dos feijões cinzentos, da autoria de José Vaz com ilustrações de Elsa Navarro (publicada no ano 2000). É uma das obras que abordam a temática do “25 de abril”. Foi utilizada a versão digital, disponível, por exemplo, aqui.
Há muito tempo havia um reino chamado Jardim-à-Beira-Mar-Plantado. Esse reino era habitado por feijões e feijocas (as mulheres dos feijões). Um dia o feijão Carrapato roubou o sol (a liberdade de criar), o feijão Frade roubou o ar (o direito de pensar) e o feijão Fidalgo roubou a água (a obrigação de distribuir) aos outros feijões (Frade, Vermelho, Carrapato, Rajado e outros). Quando os pobres feijões se lavaram com as gotas de água que sobraram verificaram que estavam cinzentos. E viveram assim durante 48 anos! Até que o feijão Vermelho, que lia a vida com olhos deslumbrados e era o mais refilão de todos, começou a dizer baixinho aos ouvidos dos outros que “não havia direito que uns poucos tivessem o sol, o ar a e água em abundância e a maioria andasse cheia de coisa nenhuma”…
A história está muito bem ilustrada e, em forma de fábula, ajuda as pessoas (em especial, as crianças) a perceberem o que foi a ditadura em Portugal e o que levou à revolução do 25 de abril e à recuperação da liberdade.
No início da sessão de animação, os alunos completaram, individualmente, a frase “Liberdade é…” numa pequena folha. Depois foi-lhes contada a história (com recurso ao computador Magalhães da escola), mas sem que vissem as imagens, apenas escutando a narrativa e refletindo sobre o que iam ouvindo. Por último, foi projetada a história, para se fazer a exploração e se observarem as imagens. Foi uma estratégia que resultou bastante bem, pois os alunos estiveram atentos ao reconto da história e acabaram, no fim, por perceber melhor as ilustrações do livro. Para terminar, foram lidas as frases sobre a liberdade escritas pelos alunos.
Como habitualmente, foram distribuídas fichas de trabalho que serão realizadas e exploradas na sala de aula.





terça-feira, 19 de abril de 2016

"Trinta por uma linha", de António Torrado, na BE da EB1 (com os alunos do 3.º ano)


No passado dia 16 de abril foram explorados, com os alunos do 3.º ano de escolaridade seis contos, que foram escolhidos da obra Trinta por uma linha, da autoria de António Torrado. É uma das obras previstas no domínio da Educação literária para os alunos deste ano de escolaridade.
Na verdade, a obra contém 30 contos, mas houve apenas tempo para contar alguns, como “De aluna a professora”, “Minha rica lã”, “O rei das pernas tortas”, “A cadeira que quis ser trono”, “Moleiros e carvoeiros” e “Bolacha Maria”.
Cada uma delas, para além de estar escrita de uma forma muito engraçada, ensina valores aos alunos, como sejam a humildade, a paciência e a perseverança.
Os alunos adoraram as histórias e as ilustrações e mostraram isso participando ativamente na exploração dos textos.
No final, como habitualmente, foram distribuídas algumas fichas de trabalho para serem trabalhadas na sala de aula.





quinta-feira, 14 de abril de 2016

Alunos de Alcains na sessão distrital do Concurso Nacional de Leitura

Vai já na sua 10.ª edição o Concurso Nacional de Leitura, uma iniciativa de carácter nacional que visa promover e premiar os hábitos do leitura dos jovens portugueses que frequentam o 3.º Ciclo do Ensino Básico e o Ensino Secundário. Trata-se de um evento que envolve cerca de 2500 alunos de todo o país, centenas de professores e professores bibliotecários, bibliotecas escolares e municipais. A organização é conjunta, destacando-se o papel que cabe à Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e Bibliotecas e da Rede de Bibliotecas Escolares. O nosso agrupamento participa neste evento desde a primeira hora e este ano não foi exceção.
A sessão distrital decorreu este ano em Belmonte, no dia 13 de abril. Os mais de 100 alunos apurados nas escolas prestaram provas escritas na parte da manhã, tendo sido apurados 5 finalistas em cada escalão, que realizaram as provas orais (resposta a um questionário e leitura de poesia em voz alta). Com estas provas foram escolhidos os dois representantes do distrito nas finais nacionais, que decorrerão em Lisboa no final do ano letivo. Participaram 3 alunos do Ensino Secundário e 3 alunos do 3.º Ciclo do nosso agrupamento. Todos tiveram boas prestações e representaram com dignidade a sua escola, mas o destaque vai para o facto de termos conseguido duas posições entre os 5 finalistas do 3.º Ciclo: as alunas Beatriz Riscado e Rita Albano, do 7.º A,  foram chamadas ao palco para as provas orais. Ambas responderam com desenvoltura e firmeza ao questionário e amas leram muito bem o poema que lhes foi atribuído. No final, a aluna Rita Albano ficou colocada em 3.º lugar a nível distrital, o que é uma classificação muito honrosa e merecida. Parabéns a todos os leitores participantes. Foi um dia bem aproveitado.
Esteve presente no júri o autor do livro utilizado nas provas do Ensino Secundário, Nuno Camarneiro, que autografou um dos exemplares de No meu peito não cabem pássaros que pertencem à Biblioteca Escolar.
Para o ano haverá mais! 






 

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Obras da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Está disponível para consulta e requisição um conjunto vasto de obras publicadas pela Fundação Francisco Manuel dos Santos que passaram a fazer parte do acervo da Biblioteca da escola-sede do nosso agrupamento. São cerca de 60 obras da coleção "Ensaios" e da coleção "Retratos" onde é possível obter informação atualizada, documentada e fundamentada sobre temas atuais nas áreas da política, da economia, da educação, da estatística, da cultura, da filosofia e da religião. Venha descobri-las!


segunda-feira, 4 de abril de 2016

No próximo dia 26 de abril assinala-se a passagem de 100 anos sobre a morte de Mário de Sá-Carneiro, um nome fundamental da literatura portuguesa do século XX. Neste contexto de efeméride, é mais do que justificada a escolha de Mário de Sá-Carneiro para autor em destaque neste mês.
Mário de Sá-Carneiro, poeta e ficcionista, é, com Fernando Pessoa e Almada Negreiros, um dos principais representantes do Modernismo português. Nasceu em Lisboa, a 19 de maio de 1890, e morreu precocemente a 26 de abril de 1916. Iniciou os seus estudos de Direito na cidade de Coimbra, tendo partido depois para Paris para continuar os seus estudos, que acabaria por abandonar pouco depois por se ter deixado seduzir por uma vida desregrada e de boémia. De temperamento instável e inadaptado, dedicou-se, na capital francesa, à produção de grande parte da sua obra poética. Os poemas que edita no primeiro número de Orpheu são significativos da sua adesão à nova estética modernista, ao mesmo tempo que a publicação de "Manucure", no segundo número de Orpheu, revela uma incursão por uma forma poética mais próxima da escrita da vanguarda futurista, em grande voga na Europa. Já antes de Orpheu, a colaboração de Mário de Sá-Carneiro na revista Renascença (1914) com a edição de Além colocara a sua experiência poética na charneira entre a herança simbolista e as tentativas paúlicas e interseccionistas. Mário de Sá-Carneiro constitui ainda um paradigma da prosa modernista portuguesa pela publicação das narrativas Céu em Fogo A Confissão de Lúcio. O seu suicídio, aos 26 anos (em 1916, em Paris), deu-lhe uma aura de poeta maldito, que deixaria um forte ascendente sobre a poesia das gerações posteriores à sua. Com efeito, a mensagem poética do autor de Indícios de Oiro ecoa postumamente na literatura presencista da geração de 50 e até surrealista, passando por nomes tão diversos como Sebastião da Gama, Mário de Cesariny ou Alexandre O'Neill.
Para quem quiser conhecer um pouco melhor a obra de Mário de Sá-Carneiro, haverá, durante o mês de abril, uma pequena exposição de obras suas na Biblioteca Escolar da sede. Seguindo esta ligação, encontrarão alguns dos mais conhecidos poemas do autor.

Uma nova (e muito especial) edição de "Os Lusíadas"

O século XX foi o tempo em que se vulgarizou o estudo d'Os Lusíadas nas escolas, levando a obra ao conhecimento dos portugueses que concluem os nove anos da escolaridade básica. As dificuldades de acesso e leitura próprias de uma obra escrita há mais de 400 anos num código literário tão específico e já de si fechado e elitista (a epopeia renascentista de imitação) levaram muitos editores e adaptadores a reformular o original em versão mais acessíveis à generalidade dos recetores, sobretudo os de idade mais jovem ou com níveis reduzidos de formação. Multiplicaram-se os resumos, versões abreviadas, adaptações, antologias, edições comentadas, ilustradas e em banda desenhada. É por isso que esta nova edição surpreende, porque corta radicalmente com esse caminho, propondo aos leitores um mergulho em profundidade no texto, na íntegra, sem ilustrações, sem notas e fixado na grafia das primeiras edições. É uma verdadeira viagem no tempo, tão próprio, que faz a literatura. Fica aqui um filme da apresentação do livro, ocorrida em Coimbra no passado dia 31 de março.
 

Questões do passatempo do Clube Europeu para o mês de abril

Com o início de mais um período, que já é o último deste ano letivo, chegam os novos desafios para o passatempo do Clube Europeu. Estas são as questões para o mês de abril:

1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico:
Em que data (dia, mês e ano) se deu início à circulação do euro?

Ensino Secundário:
Qual foi o lema do Ano Europeu para o Desenvolvimento (2015)?

Vamos lá pesquisar e responder!