quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"A feiticeira do parque" visitou os alunos do 2.º ano da EB1 de Alcains



No dia 17 de fevereiro, foi explorada com as turmas do 2.º ano a história A feiticeira do parque, escrita por Marlène Jobert e ilustrada por  Sophie Coussaint.  
A história foi lida a partir do livro, tendo-se procedido à sua exploração oral (a nível do conteúdo e da mensagem) com apoio digital (um Powerpoint).
O livro, que é magnificamente ilustrado e colorido, conta a enternecedora história de Marco e de uma joaninha, que são “enfeitiçados” por uma senhora idosa, que dormia no parque de Monceau, em Paris. Enquanto ressonava, esta aspirou as sete pintas das costas da joaninha, que foram parar à cara do Marco, quando as expirou. É claro que ambos ficaram muito infelizes, pois a joaninha, nua, sem as suas pintinhas, não se sentia joaninha e o Marco com elas não era o mesmo e todos se riam dele. A tal ponto, que deixou de querer ir à escola e ficou triste e deprimido. Mas, por fim, tudo se resolve, quando Marco encontra a joaninha e juntos conseguem, num processo inverso, que a velhinha volte a aspirar as pintas da cara do Marco e as expire para as costas da joaninha. E tudo volta ao normal, bem como o riso às feições do Marco. Porque rir é normal das crianças (e os adultos nem sempre percebem do elas se riem!).
A história mostra-nos que o que é diferente do “normal” (do habitual) é o que se destaca e chama a atenção, levando por vezes à rejeição por parte dos que se enquadram na “norma”. Uma mesma situação pode ser boa ou má, conforme o caso e o contexto. Por exemplo, a falta das pintas tornava a joaninha diferente (porque todas as outras as tinham), enquanto que na cara do Marco o tornavam “diferente” a ele, por a outras crianças não as terem. Acontece o mesmo, por exemplo, quando na turma há alunos “diferentes”, que se destacam por serem ou muito inteligentes, ou um pouco mais gordos, ou de pele mais escura, ou que não falam a nossa língua, ou que não se vestem da mesma maneira… Acima de tudo, é necessário perceber o porquê dessas diferenças e aprender a aceitá-las e a crescer com elas, de forma a que elas se esbatam e todos vivam felizes e em comum.
No final, como habitualmente, foram distribuídas algumas fichas de trabalho de Português  e Expressão Plástica.
Os alunos corresponderam muito positivamente à atividade e mostraram ter compreendido a mensagem da história.







quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Xadrez na Biblioteca Escolar

Quem disse que a Biblioteca Escolar não é o local mais apropriado para praticar desporto? Hoje decorreu na escola-sede do Agrupamento (está ainda a decorrer à hora em que esta notícia é publicada...) um encontro preparatório do Campeonato Distrital de Xadrez do Desporto Escolar. E o local escolhido para o evento foi exatamente a Biblioteca Escolar. O espaço teve de ser adaptado para o efeito, provando que a biblioteca é uma realidade versátil e com muitas faces, sempre pronta e disponível para se reinventar, à medida das necessidades dos seus utilizadores. Ficam aqui algumas fotografias da atividade. Como se vê, os livros convivem calmamente e em silêncio com qualquer tipo de envolvência...





 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Vergílio Ferreira, o autor do mês

Assinalam-se em 2016 duas efemérides relacionadas com Vergílio Ferreira: em janeiro, no dia 28, comemorou-se o centenário do nascimento do escritor (ocorrido em 1916); em março, logo no dia 1, recordamos os vinte anos da sua morte (ocorrida, portanto, em 1996). Vergílio Ferreira é um autor incontornável da literatura portuguesa do século XX. É um nome hoje menos falado na escola, desde que o seu romance Aparição (de 1959) deixou de constituir leitura obrigatória para os alunos do 12.º ano e desde que alguns dos contos da sua autoria (como "A galinha", "A palavra mágica" e "A estrela") deixaram de ter no programa de Português do 3.º CEB o protagonismo que noutros tempos lhes foi atribuído. Esta secundarização de Vergílio Ferreira em nome de outros gostos e tendências não lhe retira, porém, a importância devida nem o lugar que por direito lhe cabe entre os grandes da nossa literatura. A sua escrita não será, porventura, a mais acessível, densa, por vezes áspera e mesmo torturada, mas as suas obras continuam a falar-nos da realidade portuguesa de uma forma muito vivida e humana que lhes confere uma dimensão universal, na medida em que nos põem em contacto com figuras onde reconhecemos com facilidade os nossos pequenos dramas, angústias e limitações. A nossa humanidade, enfim. Se exceptuarmos a cerimónia ocorrida a 28 de janeiro, em Melo, sua aldeia natal (relativamente próxima de nós, no concelho de Gouveia, em plena Serra da Estrela), uma breve referência nos jornais da noite e a colocação de um painel na fachada do Liceu Camões, em Lisboa, onde deu aulas de Português e Latim durante vários anos, a efeméride passou bastante despercebida. No entanto, Vergílio Ferreira é um autor que interessa conhecer e divulgar. Para isso, a nossa Biblioteca Escolar terá patente, até ao final do 2.º período, uma pequena exposição de livros do autor e, para quem quiser aprender mais sobre este escritor, que recebeu em 1992 o Prémio Camões, aqui ficam algumas ligações úteis sobre a sua vida, a sua obra e as atividades de comemoração do centenário. Decorre em Évora (cidade onde foi professor e onde se situa a narrativa de Aparição) um congresso internacional sobre Vergílio Ferreira, de 29 de fevereiro a 2 de março. Encontra aqui o programa.
 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

"Contar as metas", com Sandro William Junqueira

Na tarde do próximo dia 9 de março (quarta-feira) terá lugar na Escola-sede do Agrupamento uma atividade promovida pela Biblioteca Escolar, com o patrocínio do Grupo Leya, intitulada “Contar as metas”. Como o nome indica, trata-se de uma iniciativa que procura desenvolver o contacto dos alunos com as obras de leitura obrigatória e/ou recomendada inseridas no Programa de Português, neste caso do 5.º e do 6.º anos de escolaridade. 
Para os alunos do 5.º ano a sessão terá lugar às 14h30 e incidirá sobre a obra A viúva e o papagaio, de Virginia Woolf. Para os alunos do 6.º ano, a sessão decorrerá a partir das 15h30, tendo por objeto a obra As naus de verde pinho, de Manuel Alegre, também incluída na lista das metas curriculares. Ambas as sessões serão conduzidas pelo escritor Sandro William Junqueira (considerado em 2012 um dos autores mais promissores da nova geração). 
A sessão não tem qualquer custo para os alunos ou para os pais, sendo apenas necessária uma inscrição prévia, para melhor organização da sessão e do espaço (que será, em princípio, o Auditório). Paralelamente às sessões decorrerá na Biblioteca Escolar uma pequena feira do livro, onde estarão disponíveis para venda, a preços reduzidos, obras das metas curriculares, bem como livros da autoria de Sandro William Junqueira. A feira (a decorrer entre 29 de fevereiro e 10 de março) será divulgada aos alunos e nela serão também bem-vindos os encarregados de educação.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Cronologias de Portugal Contemporâneo - Fundação Francisco Manuel dos Santos

Depois da Pordata, a Fundação Francisco Manuel dos Santos apresenta mais um serviço de grande utilidade para os alunos, os professores e os serviços escolares em geral. Trata-se de uma cronologia interativa dos últimos 55 anos (1960-2015), que vai certamente tornar-se uma ferramenta imprescindível de consulta para o estudo de matérias relacionadas com este lapso histórico. A cronologia é consultável segundo parâmetros editáveis e moldáveis às necessidades do utilizador, para além de ser personalizável, intuitiva e visualmente muito apelativa. A cronologia dá um destaque particular ao 25 de abril e permite ainda a pesquisa de acontecimentos relacionados com as datas importantes da vida do utilizador. Pode experimentar este serviço aqui.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A que sabe a lua?



“Viagem pelo espaço” foi o tema desenvolvido durante o mês de janeiro, nos Jardins de Infância do Agrupamento, no âmbito do Plano Anual de Atividades do departamento. Assim, as crianças do Jardim de Infância de Alcains deslocaram-se à biblioteca da EB1 para descobrirem A que sabe a lua? - uma obra do autor Michael Greiniec, editada pela Kalandraka, que preencheu a hora do conto”. Nela, as crianças puderam ouvir a história, fazer e responder a questões alusivas à mesma e descobrir o “verdadeiro” sabor da lua. Com o apoio do computador, fizeram alguns jogos de interpretação e desenvolvimento da consciência fonológica. Seguiu-se um jogo de sequências, com as imagens dos animais intervenientes, desenvolvendo competências no âmbito da matemática.
Para finalizar, as crianças levaram alguns desafios de trabalho, preparados pela educadora Cesaltina Ferreira, para concretizarem em contexto de sala de atividades.






quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Concurso "Ler é cool"

A Porto Editora / CoolBooks, em parceria com a RBE e a Escola Virtual, lança a iniciativa / concurso "Ler é cool", que se destina a promover a leitura literária em suporte digital através dos meios tecnológicos com que as bibliotecas escolares se têm vindo a apetrechar e a modernizar. Na sequência do projeto "Fingertips", a Biblioteca Escolar da sede de agrupamento possui equipamento adequado à participação neste tipo de atividades, pelo que fica o desafio aos professores, turmas e alunos interessados para visitarem aqui a página do concurso e a contactarem a biblioteca, no caso de quererem inscrever-se com os iPad disponíveis. A atividade dispõe de um regulamento e destina-se a alunos dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico. A inscrição terá de ser feita até 26 de fevereiro. Para adiantar caminho, a BE procederá desde já à abertura do processo online.
 

Clube Europeu - questões para o mês de fevereiro

As questões do passatempo do Clube Europeu relativas ao mês de fevereiro são as seguintes:

1.º Ciclo:
Por que razão foi escolhido o nome "Euro" para a moeda da União Europeia?

2.º e 3.º Ciclos:
Quais foram os membros fundadores da União Europeia?

Ensino Secundário:
Em que ano recebeu a União Europeia o Prémio Nobel da Paz pelos seus esforços em prol da paz, da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa?

Boas pesquisas e boas respostas!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Atividade de animação da leitura na BE da EB1 de Alcains: 4.º ano


No dia 27 de janeiro, foi explorado, com as turmas do 4.º ano, o conto “O menino recompensado”, recolhido da tradição oral por António Botto e incluído na obra Histórias do arco da velha. É um texto previsto nas metas curriculares do 1.º Ciclo do Ensino Básico no domínio da Educação Literária.
Como  o conto já tinha sido lido em ambas as turmas, iniciou-se a sessão com a apresentação de um filme do Youtube com narração e desenhos de alunos de um escola (não identificada no filme), disponível em https://www.youtube.com/watch?v=tf_21kVVuRo e que está muito bem feito.
Aproveitando o visionamento efetuado, fez-se a exploração da história (a nível do conteúdo, da mensagem…) e o seu resumo oral. Foram também comentadas as pequenas diferenças que existem entre a versão original do livro e a do filme. Por exemplo, no livro o lobo pede ao menino que lhe apanhe toda a caça miúda (é carnívoro) e na versão do filme pede-lhe que lhe apanhe frutos (é vegetariano)…
No final, como habitualmente, foram distribuídas algumas fichas de trabalho de Português retiradas da Internet (elaboradas noutras escolas) e de Matemática, original.
Os alunos corresponderam favoravelmente à atividade e mostraram ter compreendido a mensagem da história, ou seja, que cada um deve esforçar-se para merecer as recompensas e ser perseverante.







Atividade de leitura na BE da EB1 - 3.º ano: As fadas verdes


No dia 22 de janeiro, foi explorada, com as turmas do 3.º ano, a obra As fadas verdes, da autoria de Matilde Rosa Araújo, que pertence às obras previstas no programa no domínio da Educação Literária.
Na biblioteca existem duas edições da obra, uma mais antiga, de 1993, e outra mais recente, de 2014. Em termos de dimensão e ilustração, os livros são totalmente diferentes. Cada turma pôde escolher a edição da obra que preferia utilizar. Por coincidência, ambas as turmas escolheram a edição mais antiga, que tem ilustrações de Manuela Bacelar.
Foram lidos e analisados diversos poemas, como, por exemplo: “A borboleta”; “A pinha”; “Tocar”; “Felicidade”; “Alegre menina”; “Cortar”… Finalizou-se a sessão com o poema “A amiga da China” e, tal como no poema, sentimos o aroma da tangerina embrenhar-se-nos nas mãos à medida que descascávamos uma tangerina verdadeira. No final todos levaram uma tangerina para descascar, cheirar, saborear…
Os alunos mostraram-se interessados, estiveram atentos à leitura dos poemas e foram participativos.
No final da exploração da história, como de costume, foram distribuídos materiais de apoio, nomeadamente fichas de trabalho, uma de Português e outra de Expressões, e ainda uma compilação de poemas.