"A feiticeira do parque" visitou os alunos do 2.º ano da EB1 de Alcains
No dia 17 de fevereiro, foi explorada com as turmas do 2.º ano
a história A feiticeira do parque, escrita por Marlène Jobert e ilustrada por
Sophie Coussaint.
A história foi lida a partir do livro, tendo-se
procedido à sua exploração oral (a nível do conteúdo e da mensagem) com apoio
digital (um Powerpoint).
O livro, que é magnificamente ilustrado e colorido,
conta a enternecedora história de Marco e de uma joaninha, que são
“enfeitiçados” por uma senhora idosa, que dormia no parque de Monceau, em
Paris. Enquanto ressonava, esta aspirou as sete pintas das costas da joaninha,
que foram parar à cara do Marco, quando as expirou. É claro que ambos ficaram
muito infelizes, pois a joaninha, nua, sem as suas pintinhas, não se sentia
joaninha e o Marco com elas não era o mesmo e todos se riam dele. A tal ponto,
que deixou de querer ir à escola e ficou triste e deprimido. Mas, por fim, tudo
se resolve, quando Marco encontra a joaninha e juntos conseguem, num processo
inverso, que a velhinha volte a aspirar as pintas da cara do Marco e as expire
para as costas da joaninha. E tudo volta ao normal, bem como o riso às feições
do Marco. Porque rir é normal das crianças (e os adultos nem sempre percebem do
elas se riem!).
A história mostra-nos que o que é diferente do
“normal” (do habitual) é o que se destaca e chama a atenção, levando por vezes
à rejeição por parte dos que se enquadram na “norma”. Uma mesma situação pode
ser boa ou má, conforme o caso e o contexto. Por exemplo, a falta das pintas
tornava a joaninha diferente (porque todas as outras as tinham), enquanto que
na cara do Marco o tornavam “diferente” a ele, por a outras crianças não as
terem. Acontece o mesmo, por exemplo, quando na turma há alunos “diferentes”, que
se destacam por serem ou muito inteligentes, ou um pouco mais gordos, ou de
pele mais escura, ou que não falam a nossa língua, ou que não se vestem da mesma
maneira… Acima de tudo, é necessário perceber o porquê dessas diferenças e
aprender a aceitá-las e a crescer com elas, de forma a que elas se esbatam e
todos vivam felizes e em comum.
No final, como habitualmente, foram distribuídas
algumas fichas de trabalho de Português e Expressão Plástica.
Os alunos corresponderam muito positivamente à atividade
e mostraram ter compreendido a mensagem da história.
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